Ando tão do lado de fora do mundo que nem sei
Ando tão longe de mim que sinto saudades
Minha rotina é meu hiato que me abraça tentando me amparar
Penso que vou voltar, acredito de verdade nisso pois quero mesmo acreditar
Meu caminho para fora começou prevendo minha volta heróica ao seio do lar
mas nada é simples em uma jornada dessa natureza, meus senhores! nada.
e a volta que parecia certa se perde nas brumas
para baixá-las há que se usar de disciplina, há que se lembrar do encantamento
Acreditar em magia
Ou quem sabe nada disso
E eu volte no mesmo rumo do acaso em que me perdi
E assim, num leve tropeço, meus pés tocarão o meio-fio
Caminhando meio bamba, tentando me equilibrar no presente-futuro-que-se-faz
Ganhando minha calçada, encontrando o fio da meada
3 comentários:
Que coisa linda, amiga...
que sensível...
que vc
q eu...
Quem sabe fazer da dor poesia, saberá encontrar o caminho para a felicidade. Será mesmo que está fora do mundo? Ou distante de si? Ou um novo mundo se abriu e vc tenta se adpatar a ele? Acho que levei a sério demais o texto.
Ju, você está muito linda na última foto. Benza deus!
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