terça-feira, 20 de julho de 2010
sobre sinais
Sinal é coisa de maluco, né? Encontrar a medida certa entre ter uma boa interpretação dos sinais, saber usar a intuição e não ficar paranóico me parece uma tarefa das mais difíceis. Eu, particularmente, tenho problemas sérios em relação à minha intuição. Acho que ela é completamente fraca e não confio nada nela. No entanto costumo gostar do meu senso de interpretação, mas sempre me preocupo em colocá-los à prova da realidade, para não cair na paranóia... Acho que deve ser bom confiar na intuição. Acho também um tanto presunçoso, mas talvez seja porque eu não sei o que é isso. Estou em uma fase muito propensa a buscar sinais em tudo. Sei que esse comportamento é consequência do meu atual estado crítico de ansiedade misturado com uma certa impotência para escoar energia contida. Minhas neuroses sobem à tona, mas nunca dão sua verdadeira face para bater. Elas irrompem como metáforas. E esses sintomas me aterrorizam com seus disfarces medonhos. E eu busco sinais. Não tenho muito o que fazer e busco sinais. E eles estão sempre lá: nas revistas, em declarações, em sonhos, em imagens, em tudo.
sábado, 17 de julho de 2010
sonho e realidade
Você busca nos sonhos a fonte de toda a inspiração para produzir sua própria realidade, que é a sua arte, o que você tem de mais concreto. Já eu não. Eu sou daquele tipo que possui alma pesquisadora, eu observo os fenômenos e me valho da realidade, do que me rodeia de mais concreto para produzir meus sonhos. Vê? Não vivemos em mundos tão distantes assim...
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