Um pensamento: aprendi desde muito cedo a usar minha liberdade (para o bem ou para o mal). Isso quer dizer que aprendi a usar e não a abusar. Tudo graças a minha mãe, que acreditou que eu podia fazer isso desde bem novinha mesmo. Como tudo na vida, essa aposta da doutora também teve seu preço (eu pago e ela também), mas eu digo a vocês que toda vez que eu vou tentar adentrar mais na natureza humana, especialmente a contemporânea (da minha geração, inclusive), eu penso que tenho um orgulho sem modéstia de estar pagando essa conta aí. Acho uma pena a herança do individualismo moderno que recebemos ter se tornado essa patética incapacidade do privado para dialogar com o domínio do público (e desconfio que vale um "e vice-versa" aqui). Em tempos de eleição essas considerações parecem ganhar ainda mais força, no entanto, podemos olhar ao redor, do nosso ladinho, nas mais íntimas relações, na mais próximas, nas mais familiares e as considerações continuam valendo, e como! Sem nenhuma intenção de fechar o discurso, de estar certa, me permitam apenas essa tentativa de conversa. Vou postar mais alguns links aqui relacionados.
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-ascensao-conservadora-em-sp/
http://palomaguedes.com/2012/09/24/onde-sao-paulo-vai-parar/
http://sociotramas.wordpress.com/2012/09/17/supermercados-de-gente/
E finalmente, obrigada, mãe!
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